quarta-feira, 2 de março de 2011


A sombra do corpo
repousa
no silêncio das bocas por abrir
Pedra a pedra
em ondas de sol a terra e o mar
erguem-se
em desafios a cumprir

Do seu espaço interior tudo
se inicia
Dos eflúvios do parto nasce a Luz
que em relâmpagos de memória
alumia

Constrõe-se o corpo
O edifício faz-se
Pés mãos o cérebro primeiro
Tudo é movimento
Tudo é a causa dele
e o seu fim derradeiro

(Alvaro Giesta)

Nenhum comentário:

Postar um comentário